Colaboradores do HEI participam de palestra/aula sobre Linguagem Brasileira de Sinais (Libras)

Unidade do Governo de Goiás no município prepara colaboradores em linguagem brasileira de sinais para facilitar integração entre eles e com pacientes

O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos colocou em prática uma antiga aspiração de capacitar colaboradores para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e ampliar o exercício da humanização na unidade. Dia 27 de setembro aconteceu no HEI uma palestra com o título Libras na Saúde Pública, proferida pelo professor Rogério Pacheco Rodrigues.

Docente da Faculdade Zarns e do Instituto Federal de Educação Tecnológica de Goiás (IFG) ele discorreu sobre a importância da linguagem de sinais e de sua capacidade inclusiva. Segundo a diretora-geral do HEI, Thaise Braga a capacitação foi de grande relevância para firmar o conceito de humanização que se pretende para o hospital.

“Temos por princípio que todos das nossas equipes assistenciais precisam estar preparados para interagir com pacientes e acompanhantes de variados níveis e as pessoas que necessitam de linguagem de sinais precisam ser incluídos nesse conceito”, comentou.

Participaram colaboradores da área assistencial (enfermagem, farmácia, serviço social, psicologia, nutrição, fonoaudiologia) equipe do administrativo e coordenadores do HEI. Durante a palestra foram citadas as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, sendo uma realidade difícil vivida pela comunidade de pessoas com deficiência auditiva, devido a barreira de comunicação e à falta de capacitação de profissionais.

Há uma legislação específica estabelecendo que os atendimentos às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços do SUS e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde. Isso deve ser feito por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua tradução e interpretação e apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS para o uso dessa linguagem e interpretação.

Com ênfase na prática da Língua Brasileira de Sinais (Libras) o professor ensinou alguns sinais relacionados ao atendimento inicial do paciente surdo, tais como perguntar nomes, endereço, documentos pessoais, dentre outros. Em seguida a palestra foi direcionada para o atendimento médico, apresentando sobre alguns sintomas, perguntas a serem feitas na anamnese, medicamentos e algumas profissões no contexto da saúde.

Hélmiton Prateado (texto e foto)/Instituto Gennesis

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde