Municípios distantes até 350 quilômetros mandam pacientes para a unidade do Governo de Goiás que migrou atenção para atendimento geral
O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos já migrou a atenção das equipes assistenciais para a nova realidade de hospital geral, deixando para trás o tempo que funcionou como Centro Covid-19. A nova direção promove interações diárias com médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais para aprimorar a abordagem aos pacientes que chegam de diversas cidades do Estado.
De acordo com o diretor técnico da unidade do Governo de Goiás, Agnaldo Rodrigues da Silva Júnior, a primeira semana foi fundamental para que os profissionais tivessem intensa atividade de interação com a nova realidade. “Todos são profissionais experimentados e capacitados para desempenhar essa nova situação com toda qualidade clínica necessária, além da humanização que será a marca dessa unidade de saúde”, frisa. Os pacientes têm necessidades diversas, como dengue, síndromes respiratórias, a exemplo de pneumonia, e insuficiência renal.
O hospital colocou 54 vagas de enfermaria e 20 de UTI à disposição do Complexo Estadual de Regulação e, nesta primeira semana, foram chegando pacientes de cidades distantes para internação: Ceres, no médio norte goiano; Novo Gama e Luziânia, no Entorno do Distrito Federal; Trindade e Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia; e cidades do sul goiano, como Inaciolândia e Bom Jesus. Itaberaí, a 90 quilômetros de Goiânia, no trajeto até a Cidade de Goiás, mandou uma paciente de 49 anos com dengue hemorrágica.
A auxiliar de serviços gerais Maria José das Graças Silva conta que teve grande alívio quando soube que surgiu uma vaga para internação, ainda que fosse em uma cidade distante 310 quilômetros de casa. “Eu queria era ser atendida logo, porque meu quadro era grave. Agora estou muito satisfeita aqui, e posso garantir que o atendimento é de primeira qualidade. Todos são muito eficientes e muito atenciosos com a gente. Estou muito agradecida com o tratamento que tenho recebido aqui”, diz ela, agradecida.
O médico Agnaldo Rodrigues Júnior garante que o período de adaptação já passou da fase de preocupar e que agora será de colher o sucesso do treinamento. “Vamos manter a excelência clínica e o tratamento humanizado, que é nossa marca, porque cuidados de vidas”, garante.